Ex-Ministro da Saúde, Henrique Mandetta pode concorrer a presidência em 2022
O ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta afirmou que pode se candidatar nas eleições de 2022 como Presidente da República. Em entrevista ao programa Ponto a Ponto nessa quarta-feira (22/07) disse que em 2022 estaria em praça pública, lutando por algo que acredita. “Se o Democratas [partido ao qual é filiado] acreditar na mesma coisa, eu vou. Se o Democratas achar que ele quer outra coisa, eu vou procurar o meu caminho. Eu vou achar o caminho. Como candidato, ou carregando o porta-estandarte do candidato em que eu acreditar. Mas que eu vou participar ativamente das eleições, eu vou”, disse Mandetta.
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O ex-ministro defende um acordo pelo caminho democrático, e não concorda com a polarização que o cenário político tomou. Também criticou a postura do governo atual. “Se a gente conseguir um grande acordo, um grande caminho pelo centro democrático, não por esse centro fisiológico aí que está fazendo essa nova base de sustentação [ao governo de Jair Bolsonaro]”. Quando questionado sobre qual cargo ele tinha interesse, respondeu que a presidência ou vice-presidência.
Henrique Mandetta descartou uma eventual recandidatura a deputado federal, tendo em vista que ele já cumpriu dois mandatos, mas não descartou as possibilidades de concorrer como governador, vice-governador e senador. O ex-ministro também contou sobre o livro que está produzindo, onde relata o período à frente do Ministério da Saúde. O livro será publicado em agosto deste ano e ele pretende fazer uma turnê de lançamento pelo Brasil.
“Um centro bacana, que respeite as individualidades, que eu não tenha que decidir se o cara é gay, se o cara é hetero, se o cara é alto, se o cara é baixo. Você tem que respeitar as pessoas nas suas questões individuais”, continuou. “E promover a revolução de uma década. Porque essa, [de] 2010 a 2020, foi jogada na lata do lixo”, seguiu.
Mandetta foi exonerado do cargo de Ministro da Educação por divergências com Jair Bolsonaro em relação as medidas necessárias contra o Covid-19. Ao contrário das medidas tomadas e defendidas pelo presidente, Mandetta orientava seguir as recomendações da OMS e isolamento social.
Por: Karla Beatryz/ Jornal O Grito