Dia dos pais é também comemorado por mães que cumprem o papel que um pai deveria cumprir
Sempre no segundo domingo de agosto comemora-se o dia dos pais, mas em muitas situações, por diversos motivos, crianças e adolescentes crescem sem um pai. E as mães fazem esse papel de mãe e pai ao mesmo tempo. Como é o caso de Dalva Edite, mãe de três filhas que cresceram sem o pai estar presente, são elas: Brunna, Marcela e Palloma. Esse é um relato de uma família que mora na Cidade Ocidental.
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Uma das filhas de Edite conta que o casal se separou quando elas ainda eram crianças, mas ressalta que uma separação deve ser entre o pai com a mãe, não do pai com as filhas. Ela diz que ele até ligava para elas, mas não era próximo. “Quando os pais se separam, o pai acha que só fazer uma ligação é suficiente. E por alguns problemas pessoais decidimos cortar por completo o vínculo, até porque ligar por ligar e só perguntar como está a escola e se está namorando é a prova de que é um pai que não é presente na sua vida”, afirmou.
“O pai ausente não é só o vazio físico de uma figura que não tivemos; às vezes, é também alguém que ‘mesmo estando’ não soube ou não quis exercer o seu papel. É uma ausência psicológica capaz de criar em uma criança diversas feridas emocionais”, contou a filha que ressaltou ainda que fazer ligação e dar dinheiro não é a solução do problema, “a presença dele seria bem melhor do que dar dinheiro”.
Para a mãe, o mais importante é ter garra e muita fé. “Não é fácil, mas trabalhei muito para nós chegar onde estamos hoje, todos os dias ao acordar eu pedia muito conforto pra Deus. As lutas foram grandes, com muitos obstáculos. Mas sempre criei minhas filhas na presença de Deus e sempre disse a elas que podia oferecer a palavra de Deus e os estudos”, afirmou.
Por: Bruno Barbosa/ Jornal O Grito