43 anos depois, Cidade Ocidental terá Casa da Memória
A paixão pela história de Cidade Ocidental fez com que o pioneiro Lander Jorge mergulhasse de cabeça no resgate histórico do Município goiano. E tudo começou em 2010, quando ele publicou uma série de reportagens voltadas à história da cidade através do jornal A Notícia.
Continua depois da publicidade.
Desde então, Lander Jorge não parou mais. Em junho de 2012, ele lançou o primeiro livro sobre a Cidade Ocidental, contendo relatos de pioneiros, além de imagens nunca antes publicadas. Dois anos depois um novo livro foi lançado. Agora, Lander Jorge, que é morador de Cidade Ocidental desde 1977 e de família tradicional do Município, se consolida de vez como guardião da história ocidentalense. Quem conhece o trabalho desenvolvido por esse pioneiro sabe de sua luta pela instalação da Casa da Memória e o que era sonho se tornará realidade.
“Quando realizei a exposição “E lá vem história”, em dezembro do ano passado, percebi que era necessário sim a instalação da Casa da Memória, pois a exposição contou com a adesão de muitos moradores. Agora é juntar todos os documentos, imagens e objetos que estavam guardados e levá-los ao conhecimento de nossa população”, afirmou Lander.
O anúncio feito por Lander Jorge quanto a instalação da Casa da Memória emocionou os pioneiros e enchem de expectativas os mais jovens, que esperam ver no espaço cultural o registro de cada época, em fotos e peças antigas, que remetem à construção da cidade que, antes de sua construção, chamava-se Fazenda Aracati.
Idealizador do projeto e responsável por visitar as famílias pioneiras com o intuito de arrecadar objetos, Lander Jorge não esconde a emoção ao concretizar mais esse objetivo. “A verdade é que poucos acreditaram que isso fosse possível. Felizmente as doações foram aumentando. Os objetos são extremamente importantes e o mais bacana é ver o envolvimento daspessoas que, através das doações, nos incentivam a continuar com esse trabalho”, disse ele bastante empolgado. A Casa da Memória funcionará no Setor de Mansões Suleste.
Para Lander Jorge, o local tem um significado histórico. “Acredito que nada é por acaso. Meus tios moraram muitos anos aqui no Suleste e boa parte de minha infância em passei aqui também, sem contar que esse bairro existe antes mesmo da cidade ser construída”, concluiu.
Por: Redação/ Jornal O Grito