Professores de Luziânia conquistam R$ 11 milhões para o pagamento do Piso Salarial em 2021
A luta dos professores de Luziânia pelo pagamento do Piso Salarial da categoria começa a ganhar forma e em menos de uma semana já alcançou conquistas importantes. Uma delas foi a aprovação, no dia de ontem (03), na Câmara Municipal de Luziânia, de uma emenda ao Orçamento para 2021 no valor de R$ 11. 858.644,50 milhões para o pagamento do Piso em 2021. “Assegurando este orçamento para o ano que vem, independente que quem seja o prefeito ou a prefeita, o Piso dos professores será pago”, afirmou o vereador Boaz Albuquerque, autor da emenda.
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Nos bastidores, comentam ainda que a a secretária de Educação, Nilma Meireles, já afirmou que já neste pagamento de setembro a questão do Piso dos professores de nível médio estará resolvido. Entramos em contato com a secretária, mas até o fechamento desta matéria, não obtivemos resposta.
Entenda o movimento
De acordo com o professor Wendell Che, um dos líderes do movimento, a ideia de organizar a categoria em prol do recebimento do Piso surgiu no último dia 20 de agosto, quando a Câmara dos Deputados manteve o veto que proíbe aumento de salário de servidores públicos até dezembro de 2021. “Como não iremos ter reajuste no próximo ano, vi que a saída era pressionara a atual gestão para que pagasse o Piso dos professore, eles compraram a briga e aí surgiu o movimento”, disse.
No entanto, informa o professor, que a luta por este direito vem desde 2012, quando na ocasião o prefeito afastado, Cristóvão Tormin assinou documento garantindo aos professores que se ganhasse a eleição que iria pagar o Piso dos professores. “Ele (Cristóvão) não cumpriu e desde então estamos lutando para que a Lei 11.7389 seja cumprida no município.
Wendell informou ainda que o movimento não é político/partidário, apesar de ser pré-candidato a vereador. “O pagamento do Piso é Lei federal e Luziânia é a única cidade do Brasil que não a cumpre. Pagam 50% a menos para nossos professores e vimos na pessoa da prefeita, professora Edna, a oportunidade de resolver esta situação”, disse. “Não é oportunismos, é oportunidade. Dinheiro tem e ela como professora, certamente não deixará de fazer o que é certo”, concluiu.
Da redação/Jornal O Grito