Moradores do Entorno e DF encontram saco de arroz vendido por até R$ 30
Nos últimos dias, o brasiliense tem percebido valores mais altos em itens básicos de alimentação nas prateleiras dos supermercados. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras), assim como sua representação no DF, diz que tem sofrido forte pressão do aumento nos preços de forma generalizada por uma conjuntura de fatores externos.
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O Procon-DF informou que recebeu reclamações de consumidores sobre a alta dos itens da cesta básica e visitou 593 supermercados para coletar dados. Em nota, o órgão de defesa do consumidor disse que “foi detectada uma variação de preços comum entre as diversas regiões administrativas do Distrito Federal, mas não houve autuações por abusividade nos preços”.
Neide Oliveira Santos, de Águas Lindas de Goiás, reclama: “De um mês para cá aumentou muito. Antes, nós comprávamos o arroz de R$ 13 ou R$ 14. Hoje, a gente foi comprar e o mais barato foi de R$ 20. Tem arroz até de R$ 30. Onde é que vamos parar desse jeito?”
Embora o aumento seja nítido, os institutos de pesquisa ainda não perceberam o acréscimo. No DF, a prévia da inflação indicou queda de 0,41% para o grupo alimentação e bebidas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já no país, o grupo alimentação e bebidas apresentou alta de 0,34% em agosto. O arroz, por exemplo, teve alta 2,22% no período. O Blog do Vicente adiantou que a inflação dos alimentos deverá ficar em 10% este ano, resultado pelo menos quatro vezes superior às estimativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A mais recente pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) também revela aumento no preço dos alimentos na maioria das capitais do país, com exceção do DF. Na variação do mês de agosto, Brasília apresentou redução de 1,48% no valor da cesta básica de alimentos.
Por: Correio Braziliense