Mandante de crime que chocou a Cidade Ocidental é presa após vinte anos

O início da década de 2000 foi um dos mais violentos em Cidade Ocidental. E um dos crimes que mais chamou a atenção devido aos requintes de crueldade foi o que teve como vítima o diretor do Sindicato dos Rodoviários, Odovaldo Machado Figueiredo, mais conhecido como Jacaré, com 45 anos na época. No dia 29 de março daquele ano, Jacaré foi morto com golpes de faca e pé de cabra na cabeça. Os golpes aconteceram enquanto ele dormia ao lado da esposa.

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Segundo as investigações, Maria das Graças Pereira Figueiredo, funcionária do Ministério da Fazenda e esposa de Odovaldo, teria sido a mandante do crime, contratando duas pessoas para executá-lo, tendo como motivação o recebimento de valores de um seguro. Ela teria pago a um adolescente e um adulto R$ 700,00 para cada. Jacaré era bastante conhecido na Cidade Ocidental e também em Brasília e seu assassinato teve grande repercussão, chegando a ser tema do programa policial da Rede Globo, o Linha Direta.

Acusada de ser a mentora e mandante do assassinato, Maria das Graças chegou a ser presa, mas foi colocada em liberdade em seguida. Após ser condenada, a viúva fugiu. Durante os últimos 11 anos, a Polícia Civil do Distrito Federal realizou uma força tarefa em busca da criminosa. A saga policial terminou quando as equipes da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual conseguiram localizar a condenada por esse crime hediondo e a prenderam na cidade mineira de Poços de Caldas, no bairro Jardim dos Estados em um apartamento onde morava com a filha e o genro. Atualmente com 67 anos, a viúva de Jacaré terá agora que arcar com as consequências de seus atos. E fará isso atrás das grades.

O Crime

O assassinato aconteceu no dia 28 de março de 2000. Os autores do crime desferiram cerca de vinte golpes de canivete contra Odovaldo, colocaram o corpo dentro de um carro e o levaram até uma estrada de terra. Lá, os criminosos atiraram na nuca da vítima e arrancaram seus olhos. À época, a criminosa contou à imprensa que não havia escutado barulho nenhum na noite do crime, mas que depois desmentiu à Polícia Civil (PCDF). O homem pretendia se candidatar deputado distrital em 2002.

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