Mulher com câncer de pele faz vaquinha e consegue arrecadar fundos para pagar cirurgia
Anna Lariza, de 30 anos de idade e moradora de Cidade Ocidental, há cinco anos foi diagnosticada com um câncer de pele (carcinoma basocelular) na face. Recentemente ela precisou fazer uma cirurgia chamada Micrográfica e teve a iniciativa de fazer uma vaquinha online para arrecadar fundos para o tratamento, que custava R$ 14 mil. De acordo com o site da vaquinha, foram arrecadados R$ 6.240,00, mas a própria Lariza entrou em contato com nossa equipe e ressaltou que o restante do valor foi conseguido em forma de depósitos bancários feitos em sua conta.
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Ela também agradeceu a todos que ajudaram de alguma forma. “Obrigada a todos que se sensibilizaram com minha situação e puderam colaborar. A gratidão é um sentimento imenso e não cabe dentro de mim. Estou muito, mas muito feliz por tudo o que vocês fizeram. Que Deus possa retribuir todo carinho e solidariedade que vocês me transmitiram nesse momento. Em breve terei a data correta da cirurgia e enviarei o retorno de todo o progresso do tratamento postando nas redes sociais. Mais uma vez, muito obrigada”.
De acordo com Juliene Cardoso, jornalista e prima de Lariza, o tratamento indicado para esse tipo de tumor não pode ser feito em Brasília pela rede pública. No início desse ano, mais precisamente em março, Lariza havia conseguido o tratamento em um hospital público na cidade de São Paulo. “Já estava tudo certo, tudo encaminhado para ela realizar o tratamento. Mas veio a pandemia e o hospital de referência paulista cancelou tudo e até o momento não tem previsão para retomar”, afirmou a prima. Que ressaltou ainda que, com a demora, os exames recentes dela mostraram que o tumor está avançando e os médicos que a acompanham, aqui em Brasília, disseram que não há mais tempo. Ela precisa retirar o tumor o mais rápido possível. A lesão fica entre o olho e o nariz e, por se tratar de uma região delicada, ela vai precisar de outras cirurgias reparadoras com enxerto de pele para recompor essa região da face.
Por: Bruno Barbosa/ Jornal O Grito