Colégios particulares retomam aulas presenciais com distanciamento social na Cidade Ocidental

Nesta semana, escolas da rede particular de ensino da Cidade Ocidental retomaram as atividades escolares de forma híbrida, que mescla o online e o presencial. Escolas como Bem Me Quer, Mundo Feliz, Butterfly e Tia Ivone tiveram as primeiras experiências com os novos métodos de ensino. Na próxima segunda-feira (01°) o Colégio Santo Antônio também deve voltar às aulas respeitando o distanciamento social assim como as escolas citadas anteriormente.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, as escolas devem seguir o protocolo de segurança proposto pela vigilância sanitária. As instituições deverão seguir uma série de restrições, entre elas receber apenas 30% da capacidade de alunos em cada sala de aula.

A escola Butterfly inovou com aulas ao ar livre. A diretora Emily Nobre ressaltou que essa medida está chamando a atenção dos pais já que os estudantes não ficam o tempo todo dentro de sala de aula em local fechado. Ainda segundo ela, as escolas particulares em geral tiveram uma queda elevada de crianças e adolescentes matriculados no ano passado, porém, a expectativa é que a procura neste ano seja maior devido a vacina que será disponibilizada para os educadores do município.

De acordo com o secretário de Educação, Anderson Luciano, os funcionários de todas as escolas municipais, publicas e particulares, estão no grupo prioritário da vacinação. Assim como os profissionais de saúde e idosos. Ele entende que com a imunização dos educadores aumenta a chance das escolas voltar aos métodos comuns em breve.

Em conversa com alguns diretores de escolas particulares do município, a maioria ressaltou que os alunos terão mais dificuldades com as matérias, independente da idade. “As crianças do segundo e terceiro ano passaram de ano letivo em 2020, mas boa parte não sabe ler e escrever e isso é um atraso que precisamos correr atrás”, afirmou uma professora.

Após analisar alguns centros de ensino, é perceptível que na maioria das escolas não tiveram aumento da mensalidade, mas perderam descontos que eram disponibilizados para alguns alunos.

Por: Bruno Barbosa/ Jornal O Grito

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