Municípios do Goiás correm contra o tempo por oxigênio

O aumento do uso de oxigênio em unidades de Saúde do interior iniciou uma corrida por cilindros e abastecimento de oxigênio em Goiás. Alguns municípios já encontram dificuldade de achar o insumo e chegam a ficar à beira de um colapso por falta de oxigênio.

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No fim de fevereiro, Ceres, na Região do Vale de São Patrício, chegou a ficar no limite e teve de diminuir ao máximo a dosagem nos pacientes até chegar um novo reabastecimento. Em Itaguaru, na mesma região, a prefeitura só conseguiu comprar 60% do oxigênio necessário nesta quarta, após atraso do fornecedor, que faz abastecimentos diários.

No Hospital de Campanha de Porangatu, houve empréstimo dos cilindros de cidades vizinhas, por precaução, após aumento da demanda na semana passada.  A presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Verônica Savatin, diz que o consumo de oxigênio triplicou nos municípios nesta segunda onda da pandemia e que as cidades têm aumentado a quantidade de cilindros, as chamadas “balas”.

Alguns estão encontrando dificuldade na compra desse material, por escassez do produto no mercado. “Os municípios estão se organizando aumentando a quantidade de cilindros e também fazendo abastecimento mais vezes na semana.”  
  
No último fim de semana de fevereiro, a Unidade de Pronto-Atendimento de Ceres chegou ao limite, com risco iminente de falta de oxigênio. “Nosso estoque ficou no limite, ficamos com medo”, relata o coordenador Eduardo Parreira.  

Por: O Popular

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