Polícia busca vítimas de suspeito de estuprar crianças e adolescentes em Luziânia e no DF
Após prender um homem suspeito de abusar sexualmente de crianças e adolescentes em Luziânia (GO) e no Distrito Federal, a Polícia Civil busca por outras possíveis vítimas. O delegado-adjunto da 24ª DP (Setor O — Ceilândia), Hermes Dantas, divulgou, nesta quarta-feira (14/4), a foto do acusado, identificado como Francisco Aires Filho, 74 anos, e conhecido como Seu Chico.
Francisco está preso preventivamente, acusado de cometer dois estupros contra vulneráveis em Luziânia. Também há um caso sob investigação no Distrito Federal, mas a polícia suspeita que ele tenha abusado sexualmente de mais crianças e adolescentes.
“Estávamos apurando um crime praticado contra um menino de 8 anos, na Vila Olímpica de Ceilândia, em 2019. A família da criança conhecia o suspeito como Seu Chico. Mas só neste ano chegamos à identidade dele. Descobrimos que tinha dois mandados de prisão em aberto, sendo um após a condenação”, explicou o delegado Hermes. “Os pais (da criança) estiveram na delegacia ontem (terça-feira) e reconheceram o suspeito. Até sexta-feira (16/4), encerro as investigações e vou pedir mais um mandado de prisão, para esse crime”, completou.
Os policiais da 24ª Delegacia de Polícia prenderam Francisco nesta terça-feira (13/4), em Águas Lindas (GO). “Apesar de negar tudo, ele nos disse que é acusado de engravidar uma menina de 13 anos. Na casa dele, encontramos chupetas, que ele disse usar para jogar dominó. As justificativas não se sustentam”, detalhou o investigador.
À polícia, Francisco contou que frequentou a Vila Olímpica entre 2013 e 2019. Por isso, o delegado acredita que ele pode ter feito mais vítimas. A família do menino de 8 anos contou que o suspeito, após conquistar a confiança deles, ofereceu-se para dar carona para a criança. Os abusos aconteciam dentro do carro e no banheiro da Vila Olímpica, segundo os relatos.
O delegado Hermes Dantas recomenda que, caso alguém reconheça Francisco, converse com crianças e adolescentes da família para saber se aconteceu algo. “Quem tiver alguma suspeita deve procurar a delegacia”, ressaltou o policial.