Melhor em Casa: Os profissionais que atendem a domicílio e salvam vidas diariamente

Com o avanço constante da saúde e tecnologia, muitas pessoas que anteriormente enfrentavam dificuldades para receber atendimento de qualidade, hoje conseguem ser monitoradas no conforto de sua casa. Na Cidade do Novo Gama, surgiu o projeto chamado “Melhor em Casa”, em junção com as equipes de Estratégia a Saúde da Família. Com o intuito de cuidar da demanda domiciliar do município, o programa atende pessoas com dispositivos, agudizados, paliativação que necessitam de manejo prático. 

Através de triagem prévia e avaliação sobre protocolos internacionais, o Melhor em Casa realiza desospitalização e desupalização dos pacientes com critérios para a alta domiciliar. Através dessas medidas, os familiares do paciente se tornam responsáveis tanto quanto à equipe multidisciplinar. “No Domicílio damos autonomia e continuidade dos cuidados, gerando assim um fluxo de rotatividade de leitos hospitalares e diminuição as internações nos hospitais.’’ Afirma Denise Araújo, coordenadora do Melhor em Casa desde 2017. 

Denise Araújo, que além de coordenadora do programa, também é enfermeira, afirmou ao Jornal O Grito que os atendimentos diários são variados, em todo o município do Novo Gama, incluindo áreas rurais. Através de escalas, os profissionais atendem a média de 6 a 8 pessoas por turno, dependendo da complexidade de cada caso. A equipe de atendimentos é composta por médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, e técnico de enfermagem, porém apenas um carro para o transporte.

Apesar da disposição dos profissionais, existem dificuldades no atendimento domiciliar, como a falta de apoio matricial, tendo como retaguarda apenas as UPA 24 horas, UPA 22 horas e Unidade Mont Serrat, referência de Covid-19. Pela falta de hospitais dentro do Novo Gama, as vagas para o apoio matricial são praticamente nulas para esses pacientes, gerando grande dificuldade em pessoas que necessitam de cuidados intensivos.

Para atender o alto fluxo de pessoas, recebendo pacientes de hospitais, UPAs, e também de domicílio, incluindo pessoas agudizadas, que estão em estado crítico, a equipe do Melhor em Casa precisa caminhar juntamente com os profissionais das Unidades Básicas, que compõem a ESF (Estratégia de Saúde da Família).

Para as pessoas que se dedicam intensamente no monitoramento de diversos pacientes, acreditam que seria de grande valia a melhor remuneração, para aqueles que se esforçam para salvar vidas todos os dias. Vale ressaltar que o programa faz parte do Governo Federal, com verba do Ministério da Saúde, Portaria 2.436 – 21/10/2017.

Da redação – Jornal O Grito

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