Câmeras flagram mãe e companheira carregando mala com corpo de Miguel, 7 anos

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul conseguiu localizar imagens de câmeras de segurança que mostram a mãe do menino Miguel e a companheira andando pelas ruas de Imbé com uma mala onde, segundo as autoridades, está o corpo do garoto.

Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, de 26 anos, é quem carrega a mala do próprio filho. Os vídeos foram gravados no início da madrugada do dia 29 de julho, data do desaparecimento de Miguel, de 7 anos. O casal confessou que matou a criança e depois jogou o corpo no rio Tramandaí.

Nesta quarta-feira (17), Yasmin e Bruna Nathiele Porto da Rosa, 23, foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul por tortura, homicídio e ocultação de cadáver. Ambas estão presas.

Segundo o promotor de Justiça do caso, André Tarouco, após dias de tortura, intenso sofrimento mental e emocional e várias agressões contra a criança, no dia 29 o “casal rompeu as articulações dos membros inferiores e superiores do corpo da vítima e a colocaram em uma posição semelhante à fetal, dentro de uma mala de viagem”. Elas caminharam até o rio, onde jogaram o corpo do menino.

Um dos pontos que chamou a atenção foi o tamanho da mala usada. Segundo o depoimento de Bruna, para que o menino coubesse na mala, Yasmin teria quebrado os braços e pernas da criança. Este, inclusive, é um dos pontos citados na denúncia encaminhada ao Judiciário pelo MP. No depoimento da polícia, a madrasta disse também que o menino estava muito magro, desnutrido.

A mala foi apreendida pela polícia no dia em que a mãe do menino foi presa. Na ocasião, Yasmin foi até a delegacia para relatar o desaparecimento do filho, mas acabou confessando ter dopado e matado a criança. 
A investigação ainda aponta que o casal fez várias pesquisas na internet sobre como poderiam sumir vestígios do homicídio praticado. As buscas pelo corpo do menino já duram 21 dias.

O advogado Jean Severo, que integra a equipe de defesa da mãe do menino, afirmou que já esperava pela denúncia. Yasmin, segundo o advogado, afirma ser inocente. Em manifestações anteriores, a defesa já havia afirmado que a cliente diz que foi coagida a confessar o crime.

A Polícia Civil nega as acusações e afirma que ela estava acompanhada de advogado, além de ter o depoimento gravado em vídeo.  

Vídeo completo abaixo

Da redação – Jornal O Grito 

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