Comércio delivery expande em Cidade Ocidental

Se antes era difícil encontrar alguém vendendo, em Cidade Ocidental, algo pelas redes sociais – seja comida, prestação de serviço, produto e etc. – hoje já não é mais. Tornou-se comum no WhatsApp, Facebook e Instagram, grupos com diversas pessoas enviando cartazes, folders, panfletos ou algo que possa promover algum tipo de produto ou serviço.

Apesar de pacata, Cidade Ocidental cresceu muito nos últimos anos – especialmente na última década – tendo uma expansão comercial que talvez não tenha conseguido acompanhar o crescimento populacional. A falta de serviço, tanto delivery quanto loja física, fazem com que haja superlotação em alguns estabelecimentos ou determinados pontos mais frequentados da cidade.

Embora haja muita discussão sobre a eficiência do serviço delivery, o atual momento exige que, além de tomarmos as devidas precauções, evitemos aglomerações em locais públicos ou privados. Essa pode ser uma nova forma de reinventar o serviço delivery. Talvez mudanças e adaptações para que, após a Pandemia, o serviço seja implementado de outra forma e passe a ser rotina na vida de mais pessoas, de uma forma mais constante.

Segundo um estudo realizado pela Kantar, 75% dos brasileiros escolhem fazer compras em supermercados perto de casa para evitar aglomerações. Outro dado revela que 54% dos consumidores que usam os canais de e-commerce consideram essa experiência mais positiva do que as compras feitas em lojas físicas. Fora isso, as compras por aplicativos tiveram alta de 30% durante a pandemia, segundo o levantamento do Instituto Locomotiva, realizado em abril deste ano.

Apesar de todo cuidado ser pouco ao receber delivery em época de pandemia, a forma que algumas pessoas que foram afastadas ou que perderam seus empregos encontraram foi a de comercializar bens ou serviços diretamente no condomínio ou em sua vizinhança. Bolos, doces, salgados, pizzas e bebidas estão entre os mais procurados.

Vivenciando esta quarentena, é possível perceber que muitos negócios não conseguiram adotar esse modelo de trabalho e precisaram fechar as portas, como comércio alimentício fora de casa. Por outro lado, muitas empresas precisaram se adaptar ao novo cenário e buscar soluções para atender o negócio como um todo, visto que a mudança de hábito foi de extrema urgência. O comércio independente ganhou espaço. Os comércios em condomínios também ganharam vez e, para evitar a ida ao supermercado, que por sua vez impõe medidas de restrições, opta-se pelo que está mais próximo e acessível. Talvez até o vizinho o ajude.

A pandemia passará, mas o serviço delivery vai ficar.

Victor Souza – Jornal O Grito

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