Mãe é condenada a quase 40 anos de prisão por enterrar filha viva que denunciou padrasto por estupro
A Justiça condenou Emileide Magalhães, de 30 anos, pela morte da própria filha, Gabirelly Magalhães de Souza, de 10 anos. A pena estipulada foi de 39 anos, 8 meses e 4 dias de prisão em regime fechado, após ter asfixiado e enterrado a filha ainda viva. Para a surpresa da polícia, a mulher teria enterrado a menina de ponta cabeça para encobrir estupro da vítima pelo padastro.
O crime aconteceu em março de 2020 em Brasilândia (MS), depois que a mulher chamou as crianças para sair de carro e parou em uma estrada fora da cidade, onde iniciou as agressões e matou a menina. Na época, segundo a polícia, a mulher ainda teria obrigado o filho, de apenas 13 anos, a ajudar a enterrar a irmã.
O caso foi descoberto após a própria mãe ir até a delegacia denunciar o desaparecimento da menina. Horas depois ela se entregou para a polícia e confessou que matou a criança.
Durante o julgamento, o juiz perguntou o motivo de ter agredido a filha e Emileide disse que “não sei falar para o senhor”.
Durante a audiência ela confessou ter enterrado a filha viva e alegou que achava que a menina estivesse morta. Emileide disse ainda que “talvez” teria escutado a menina dizer algo sobre os abusos cometidos pelo padrasto.
Victor Souza – Jornal O Grito.