Passageiros do Entorno gastam até 6h com transporte diariamente

As idas e vindas para o DF, de passageiros do Entorno, tornaram-se cada vez mais demoradas. O sofrimento com o tempo excessivo no trânsito e com as condições precárias do transporte público fazem com que este trajeto se torne ainda pior.

Catetinho, Santa Maria e Valparaíso parecem soar como terror nos ouvidos de quem percorre este caminho todos os dias. O fluxo de carros é gigantesco e, há pouco mais de um ano, um retorno que desafogava um pouco o fluxo de carros no Valparaíso foi fechado.

Após a reforma da Estrada Park, muitos moradores de Cidade Ocidental optavam por cortar caminho e evitar mais trânsito intenso na cidade vizinha. O Chifrudo – Monumento Solarius – tinha, há bastante tempo, este retorno, que foi fechado em 2021. Com isso, o fluxo de carros no Valparaíso voltou a crescer

Além dos defeitos que diariamente são vistos nos ônibus que fazem a linha do Entorno, a muvuca é algo incomparável. Motoristas levam a sério o conceito de “lotar” um ônibus. Não é difícil acharmos vídeos com pessoas quase sufocadas de tão espremidas. E isso em plena Pandemia de COVID-19. Haja senso.

Desde agosto de 2020, o Governo do Distrito Federal assumiu a gestão do sistema de transporte público no Entorno. De lá pra cá, não houve mudança, tanto na qualidade, quanto na quantidade da frota. Basicamente, cidadão ocidentalenses, valparaisenses, luzianenses e novo-gamenses são obrigados a voltar quase em um “pau de arara” diariamente.

Para Victoria Letícia, moradora de Cidade Ocidental, todos os ônibus deveriam ser via BRT. Segundo ela, os trabalhadores se sentem desanimados com o excesso de tempo e falta de comodidade dos ônibus. “É cansativo, exaustivo e desanimador”, diz.

Um levantamento da Companhia de Planejamento (Codeplan) revela que 41% dos moradores das cidades goianas trabalham na capital brasileira e percorrem a BR-040 todos os dias. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), são mais de cem mil veículos que fazem esta rota. Do trecho concedido, os fluxos mais intensos vêm da Cidade Ocidental, Valparaíso e Luziânia.

Com informações de agências regionais.

Victor Souza – Jornal O Grito.

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