GDF reajusta em até 26% preços de passagens de ônibus do Entorno; Cidade Ocidental terá passagem a R$ 7,50

Nesta sexta-feira (2), a Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) oficializou um reajuste de até 26% nos preços das passagens de ônibus entre o DF e o Entorno. O aumento começa a valer neste domingo (4).

  • Cidade Ocidental: de R$ 6 para R$ 7,50;
  • Valparaíso de Goiás: de R$ 5,40 para R$ 6,75;
  • Luziânia: de R$ 7,40 para R$ 9,25;
  • Novo Gama: de R$ 7,30 para 9,15
  • Planaltina de Goiás: de R$ 7,85 para R$ 9,80;
  • Águas Lindas de Goiás: de R$ 7,80 para R$ 9,75
  • Santo Antônio do Descoberto: de R$ 7,30 para R$ 9,15
  • Padre Bernardo: de R$ 7 para R$ 8,75

A medida foi publicada no Diário Oficial do DF desta sexta. Desde agosto do ano passado, a Semob-DF é responsável pela gestão do transporte público na região. A lista completa dos novos valores, por linha, pode ser conferida no site.

Segundo a pasta, o reajuste é de 25,126% para as tarifas das linhas operadas pelas empresas que atuam com Autorizações Especiais. Já para as operadas pela empresa Taguatur, que possui contrato de permissão com regras específicas de reajuste, o aumento é de 26,458%.

A Semob-DF afirma que estudos técnicos “concluíram que o reajuste das passagens é necessário para evitar o colapso do transporte do Entorno”. Até a última atualização desta reportagem, as empresas que prestam o serviço não tinham se manifestado sobre a medida.

De acordo com a pasta, são 400 linhas de ônibus que fazem a ligação entre o DF e a região. A secretaria afirma que cerca de 175 mil passageiros são atendidos diariamente.

Autorização de reajuste
Em fevereiro, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) havia autorizado o governo do DF a reajustar os valores das passagens de ônibus no Entorno, no mesmo patamar atual. Apesar da autorização, a aplicação da medida dependia de decisão do GDF.

À época, o Executivo afirmou que não havia previsão de reajuste nas passagens. Nesta sexta, ao anunciar a medida, a Semob disse que a decisão de não aplicar aumento valia “até o GDF conhecer a realidade do serviço”.

“O sistema é bancado somente pelos valores pagos pelos usuários, e as tarifas estão há quase dois anos (21 meses) sem reajustes. Nesse período, o custo operacional aumentou, conforme demonstram as planilhas de despesas das operadoras (diesel, pneus, peças, manutenção, despesas com pessoal etc.). Desde dezembro de 2020, o preço do combustível aumentou mais de 85%, por exemplo”, diz a pasta, em nota.

Com informações de agências nacionais.

Victor Souza – Jornal O Grito.

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