Cidade Ocidental receberá idealização do Governo de Goiás que promove ações educativas contra ISTs no Carnaval

Cidade Ocidental receberá um reforço da campanha de prevenção contra ITSs, idealizada pelo Governo de Goiás para este Carnaval. O público-alvo dessa campanha são pessoas na faixa etária entre 20 e 29 anos.

A maior preocupação é com o vírus HIV, transmitido durante a relação sexual sem uso de preservativo. Por isso, na folia, aumenta a importância de levar às pessoas informações e ações com a distribuição de preservativos e testagens de HIV/aids, sífilis e hepatites B e C.

Só neste mês, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) distribuiu 108 mil preservativos masculinos, 4 mil femininos e 11 mil sachês de gel lubrificante em terminais de ônibus, empresas e no Carnaval dos Amigos, em Goiânia.

“Nessa faixa etária, há baixa adesão do uso de preservativos. Com festa por todos os cantos, essa população precisa estar assistida e abastecida com informação sobre prevenção das doenças”, reforça a gerente de Atenção Primária da SES-GO, Ticiane Peixoto. Mas as ações vão além do carnaval. E visam facilitar o acesso da população às informações e aos serviços disponíveis para prevenção e tratamento das pessoas com HIV. É o caso das Profilaxias Pós-Exposição (PEP) e Pré-Exposição (Prep) ao HIV.

Medicamentos

Os antirretrovirais para essas profilaxias são oferecidos gratuitamente, pelo SUS, em 43 municípios de todas as regiões do Estado. As unidades de referência para a Prep em Anápolis, Aparecida de Goiânia, Catalão, Cidade Ocidental, Goiânia, Jataí e Rio Verde, com acompanhamento trimestral e exames periódicos.

A Prep ocorre com o uso preventivo de medicamentos, antes da exposição ao vírus HIV, reduzindo a probabilidade de infecção. O público prioritário dessa profilaxia é aquele que concentra o maior número de casos de HIV: gays, pessoas trans, trabalhadores/as do sexo e parceiros sorodiferentes (uma pessoa está infectada pelo HIV e a outra não). Mas a Prep pode ser usada por toda a população, após orientação e acompanhamento.

Já a PEP, profilaxia de emergência, é feita com medicamentos antirretrovirais, usados logo após a pessoa ter tido possível contato com o HIV em situações como violência sexual, relação sexual sem   camisinha ou com rompimento do preservativo e acidente ocupacional. A PEP deve ser iniciada logo após a exposição de risco, até 72 horas, e deve ser tomada durante 28 dias.

No caso da PEP, a medicação está disponível em toda unidade de urgência, como Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), não apenas para violência sexual, mas para qualquer relação desprotegida e que a pessoa avalia que tem risco. Ambas as profilaxias são importantes ferramentas na luta contra o HIV, mas a SES alerta que nenhuma delas substitui o uso do preservativo.

Victor Souza – Jornal O Grito.

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