Farmácia em Valparaíso é condenada a indenizar balconista que trabalhava em pé por não ter banco
Uma farmácia foi condenada a indenizar uma balconista que denunciou ter que trabalhar em pé por não ter banco para todos os funcionários sentarem, em Valparaíso de Goiás. De acordo com a decisão, a trabalhadora deverá receber R$ 4 mil por danos morais.
O estabelecimento tinha sido condenado a indenizar a funcionária em maio deste ano, mas recorreu da decisão. Em defesa, a drogaria ressaltou que sempre disponibilizou bancos para todos os colaboradores, inclusive, para vendedores e balconistas.
No entanto, a desembargadora Kathia Albuquerque manteve a decisão inicial e afirmou que houve descaso por parte da empresa por não oferecer assentos a todos os trabalhadores do local, conforme as determinações da Norma Regulamentadora 17.
A magistrada ainda analisou as imagens que constavam nos autos do processo que comprovaram a falta de assentos na farmácia. Além disso, também foi levado em consideração o depoimento de testemunhas que revelaram as condições que a balconista tinha que trabalhar no estabelecimento.
A decisão foi tomada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRE-GO). Segundo os autos, os depoimentos foram essenciais para concluir que havia apenas um banco para descanso entre os atendimentos, mesmo tendo cinco funcionários trabalhando no mesmo horário na drogaria.
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