Financiador do PCC é morto durante confronto com a Polícia Militar em Luziânia
Um dos principais financiadores do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi morto pela Polícia Militar (PM) durante uma troca de tiros na noite desta terça-feira, 10, em Luziânia. José do Carmo Silvestre, mais conhecido como Pintado ou “Cangaceiro do PCC”, teria reagido a uma abordagem realizada na BR-040, momento em que foi atingido pelos policiais que revidaram os disparos.
Os policiais chegaram até o criminoso após uma denúncia anônima de que uma caminhonete estaria transportando explosivos. No momento do confronto, o “Cangaceiro do PCC” carregava no veículo uma arma, colete balístico, jammer (aparelho de cortar sinal de comunicação) e artefatos explosivos, segundo informou a PM. Ele chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas o homem não resistiu e morreu.
Pintado ostenta uma vasta ficha criminal por roubos a carro forte, bancos e base de valores. Por questão de horas, ele não chegou a ter o nome divulgado na lista do Ministério da Justiça dos criminosos mais procurados do Brasil.
O faccionado tinha papel relevante no PCC e era responsável por recrutar pessoas para praticar os assaltos cinematográficos contra bancos e transportadoras de valores na modalidade “Novo Cangaço”. Com oito condenações por crimes como roubo qualificado, Pintado tinha uma ficha criminal com mais de 30 ocorrências nos últimos 37 anos. Os crimes ocorreram principalmente em São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco.
Parte do dinheiro subtraído nas ações criminosas era repassado aos líderes da cúpula. Em 1999, por exemplo, José esteve à frente do assalto no Banco do Brasil do Rio de Janeiro. Segundo informações colhidas na época, o supervisor de segurança, uma mulher e o filho foram mantidos como reféns. Os faccionados fugiram levando R$ 1,1 milhão, 52 armas e uniformes dos agentes de segurança.
Em 1993, foi resgatado por oito homens armados com fuzis quando estava sob o poder de policiais militares no Hospital Santa Casa de Piracicaba (SP). Em 2020, Pintado estava na Bahia, quando foi preso pelas polícias baianos durante uma operação conjunta com o Distrito Federal e Goiás. Ele estava há 12 anos foragido.
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