Investigação da Polícia pode frustrar projeto pessoal de poder da vice-prefeita Ana Lúcia
Alvo da operação da Polícia Civil, Pacto Espúrio, por meio da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção, no mês de março, Ana Lúcia (PSDB) vive seu pior momento político e dependendo do resultado das investigações pode ter seu projeto pessoal de poder frustrado nas eleições ao executivo municipal em outubro.
Acostumada a ser “pedra” e ter ganhado notoriedade denunciando os supostos escândalos de corrupção da gestão do ex-prefeito Cristóvão Tormin (PRD) – de quem agora é aliada – a vice-prefeita de Luziânia virou “vidraça” e deve passar a campanha tentando se explicar para seus eleitores.
Aliás, esse tema já tem tomado grande parte de seu tempo, respondendo mensagens de seguidores em aplicativos de mensagens e em suas lives nas redes sociais. Ela afirma categoricamente que não tem nenhuma relação como suposto esquema de corrupção que desviou um milhão de reais de programa habitacional do Governo de Goiás. Os fatos da investigação são de 2018 quando a vice-prefeita era vereadora.
Juridicamente, investigação não significa culpa e a presunção de inocência tem que ser levado em consideração. Mas na esfera política o estrago já foi feito. Sobretudo, para quem se apresentava como paladina da justiça, caçadora de corruptos e uma política que estava acima do bem e do mal.
De maneira esdrúxula, cabe aqui o ditado popular que diz que “pau que dá em Chico, também dá em Francisco”. Dito isso, resta à vice-prefeita provar sua inocência no devido processo legal e tentar minimizar o desgaste eleitoral causada pelo seu possível envolvimento em esquema de corrupção.
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