População da Cidade Ocidental está desacreditada da política local e desaprova governos
Nos últimos anos, o descontentamento da população com os governos têm ganhado força no município. Os ocidentalenses não têm mais expectativa de mudanças e melhorias na cidade.
Quando questionados sobre a atual gestão e a expectativa para a próxima, a resposta é unânime, “Não espero nada”.
Isso vem sendo um ciclo há anos, e a necessidade de um governo que priorize os cidadãos e invista na Saúde, Educação, e no desenvolvimento do município aumenta a cada ano.
Para os entrevistados, o local que mais recebeu melhorias foi o centro, eles se queixam do abandono nos bairros, e dizem que foram esquecidos pela gestão do prefeito Fábio Correa (PP).
Para o empresário Luís Carlos Andrade, de 68 anos, quem fez o município desenvolver com empregos e renda foram os comerciantes. “Estou aqui há 42 anos e nunca vi mudança, quem faz a diferença são os comerciantes, a gente que traz emprego e vai em busca de melhorias”, afirma Luís.
Os moradores expressam suas frustrações e críticas em relação às políticas adotadas pela administração atual e anteriores. “Não espero nada, eles sempre prometem colocar asfalto no meu bairro e até hoje nada, prometem várias melhorias que nunca chegam”, disse a vendedora Maiara Pereira, de 25 anos.
Entre as principais queixas da população, estão a falta de desenvolvimento nos bairros, os buracos nas pistas, além da falta de médicos nas unidades de saúde. Esses fatores têm agravado as condições de vida da população, especialmente das camadas mais vulneráveis, levando a uma crescente onda de insatisfação.
Maxwell Gomes, de 23 anos, é corretor de imóveis no município, e reforma a crítica dos outros moradores. “Para falar a verdade, a cidade está precisando de asfalto de qualidade, porque não tem, várias ruas estão cheias de buracos, não tem um hospital de qualidade, nunca tem médico. A atenção para os outros bairros, como o Ocidental Park mesmo, segue abandonado”, desabafa Maxwell.
As queixas são muitas, além dos buracos e a falta de infraestrutura, a população reclama das constantes falta de água e de luz, que já tornou-se uma tradição nos fins de ano, principalmente no Natal e Virada do Ano.
Jordana Gabriela – Jornal o Grito
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