Taxação de compras internacionais movimenta comércio nacional e gera mais empregos
Uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Locomotiva revelou que a nova taxação sobre compras internacionais de até US$50, popularmente conhecida como a “taxa das blusinhas”, tem forte apoio entre os brasileiros. A medida, que entrou em vigor no mês passado após aprovação no Congresso e sanção do presidente Lula, visa aumentar a arrecadação e estimular a economia local.
O levantamento, que entrevistou 2.697 consumidores em todo o país em agosto, mostra que 80% dos entrevistados preferem que os produtos que adquirirem contribuam para a geração de empregos no Brasil. Essa preferência reflete uma crescente conscientização sobre a importância de fortalecer a indústria nacional e reduzir a dependência de produtos importados.
Além disso, 70% dos pesquisados apontaram que a desigualdade tributária é um obstáculo significativo para a economia nacional, sugerindo que muitos brasileiros sentem que as regras atuais favorecem empresas estrangeiras em detrimento das nacionais. Essa percepção é reforçada por 69% dos entrevistados, que afirmaram que essa desigualdade também impacta a geração de empregos no país.
A pesquisa destaca ainda que 82% dos consumidores acreditam que o governo deve promover uma competição justa entre empresas nacionais e estrangeiras. Esse apoio à taxação demonstra uma clara expectativa da população de que as regras do comércio sejam ajustadas para beneficiar a economia local.
Com a nova cobrança de 20% sobre compras internacionais de até US$50, sites como Shein, Shopee, AliExpress e Amazon foram diretamente afetados. A medida, no entanto, não se aplica a medicamentos, o que pode ser uma estratégia para não impactar o acesso a produtos essenciais que afetam a saúde da população.
À medida que o governo busca implementar políticas que promovam a competitividade e imparcialidade no mercado, o desafio será encontrar um equilíbrio que atenda tanto às necessidades dos consumidores quanto às exigências do setor produtivo brasileiro.
O futuro da economia dependerá de como essas medidas serão efetivamente colocadas em prática e de sua capacidade de gerar emprego e renda no país.
Jordana Gabriela – Jornal O Grito
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