Carroceiro confessa participação na ocultação do corpo de João Miguel; menor é apontada como autora do crime
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu no dia 27 de setembro um carroceiro de 19 anos, que confessou ter ajudado a enterrar o corpo do menino João Miguel Silva, encontrado morto após 15 dias desaparecido. O corpo do garoto foi localizado em uma área de mata no setor Lúcio Costa, em frente ao viaduto de acesso ao Guará I, com as mãos amarradas e envolto em um tecido.
Os investigadores suspeitam que João Miguel ainda estava vivo quando foi amarrado e jogado em uma fossa. Em depoimento, o carroceiro alegou que o assassinato foi cometido por sua namorada, uma adolescente de 17 anos, que também confessou a autoria do crime.
A motivação para o homicídio seria um cavalo. João Miguel teria pegado o animal, que pertencia ao autor, para ir ao Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), mas acabou perdendo o cavalo. O animal foi encontrado um mês depois no curral da Secretaria de Agricultura (Seagri), e o proprietário precisou pagar R$2,5 mil para recuperá-lo.
O caso está sendo investigado pela 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), que mantém em sigilo as identidades dos envolvidos devido à participação de um menor de idade. As autoridades seguem apurando todos os detalhes do crime para concluir o inquérito.
O menino foi asfixiado até a morte no dia em que desapareceu. O corpo do menino foi carregado em um tambor de ração de cavalo até o local onde foi desovado.
A brutalidade do crime chocou todo o Brasil, e agora se espera que a justiça seja feita pela morte do João Miguel.
Jordana Gabriela – Jornal O Grito
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