Outubro Rosa e Verde: Uma Campanha pela Vida e Conscientização

O mês de outubro é um período crucial para a conscientização sobre o câncer de mama e a importância do autoexame. Durante este mês, o governo realiza uma ampla campanha para garantir que todas as mulheres tenham acesso a exames gratuitos e de qualidade.

O câncer de mama, em sua maioria, é silencioso e frequentemente é detectado apenas em estágios avançados. Por isso, a conscientização e a detecção precoce são fundamentais.

Além da luta contra o câncer, outubro também é dedicado à conscientização sobre a sífilis e a sífilis congênita, doenças sexualmente transmissíveis que podem ser prevenidas com o uso de preservativos.

O Governo Federal reforça a importância de se prevenir contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), incluindo a sífilis, que é causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida por meio de relações sexuais desprotegidas ou contato com sangue contaminado.

A Secretaria de Saúde oferece testes rápidos para o diagnóstico da sífilis em todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), facilitando o acesso da população ao cuidado necessário. O teste sai em 15 minutos após a coleta do material. Caso o teste dê positivo, a amostra é encaminhada para comprovação laboratorial. Após a confirmação, o tratamento é iniciado imediatamente.

De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento de escolha é a penicilina benzatina (benzetacil), que poderá ser aplicada na unidade básica de saúde mais próxima de sua residência. Esta é, até o momento, a principal e mais eficaz forma de combater a bactéria causadora da doença. 

Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível, com a penicilina benzatina. Este é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão vertical, ou seja, de passar a doença para o bebê.

A parceria sexual também deverá ser testada e tratada para evitar a reinfecção da gestante. São critérios de tratamento adequado à gestante:

  • Administração de penicilina benzatina;
  • Início do tratamento até 30 dias antes do parto;
  • Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis;
  • Respeito ao intervalo recomendado das doses.

Jordana Gabriela – Jornal O Grito


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