Polícia prende dois dos acusados de espancar homem e provocar morte, em Valparaíso
Na manhã desta quinta-feira (21/11), João Vitor Esser Alves, de 24 anos, foi encontrado morto na Rua 184, Lote 27, no Jardim Céu Azul, em Valparaíso de Goiás. De acordo com informações preliminares, ele foi agredido por pelo menos cinco pessoas após ser acusado de furtar a casa de um dos autores do crime dias antes.
Segundo a Polícia Militar, o caso começou quando João Vitor foi identificado como responsável por um furto na residência de um dos agressores, o que teria motivado o grupo a buscar “justiça com as próprias mãos”. Durante o ataque, João Vitor tentou fugir e se esconder em sua residência. No local, acabou caindo de uma laje enquanto tentava escapar, já debilitado pelas agressões, e morreu devido aos ferimentos na cabeça.
Uma das informações que mais chamou a atenção durante a apuração foi que um dos envolvidos chegou a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para socorrer João Vitor. No entanto, quando as equipes de resgate chegaram, a vítima já estava sem vida.
João Vitor era conhecido na região por envolvimento em furtos e tinha passagens pela polícia. O caso, agora tratado como homicídio, é investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Valparaíso.
Força-tarefa prende suspeitos
Logo após o crime, policiais militares, com o apoio do Comando do Policiamento Urbano (CPU), equipes da ROTAM e da Polícia Civil de Goiás (PCGO), montaram uma força-tarefa para localizar os suspeitos. Até o momento, os agressores foram identificados e detidos. Nenhum deles possuía antecedentes criminosos.
No depoimento, um dos presos confessou que a intenção inicial era apenas aplicar um “corretivo” em João Vitor, mas o desfecho trágico não era esperado. Agora, os acusados estão sendo indiciados por homicídio e aguardam decisão da Justiça.
Repercussão local
Populares disseram à polícia que João Vitor era usuário de drogas e, muitas vezes, cometia furtos na região. Uma testemunha afirmou ter visto a vítima momentos antes do crime, quando fumaram um cigarro juntos, mas depois soube da morte.
A Polícia Técnico-Científica esteve no local para realizar uma perícia, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Luziânia. O caso segue sob investigação, com diligências em andamento para apurar detalhes do ocorrido e possíveis outros envolvidos.
Redação – Jornal O Grito.
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