Cão abandonado ataca homem e traz medo e preocupação a moradores de condomínio em Valparaíso

Em Valparaíso de Goiás, a situação de um cachorro de porte médio, sem raça definida, vem chamando atenção e gerando comoção no Condomínio Residencial Tamara Akari, localizado na Avenida Sucupira, no Parque Marajó. Há mais de 15 dias, o animal se encontra abandonado em uma residência do condomínio, preso em um pequeno cubículo coberto por uma lona preta, o que dificulta ainda mais o acesso à alimentação.

Segundo os moradores, o cão, visivelmente estressado, late incessantemente, demonstrando sinais de raiva e sofrimento. A única fonte de alimento tem sido jogadas por vizinhos, que relatam a dificuldade em garantir que a comida chegue até o animal. “É difícil acertar. A gente joga a sacola com comida, mas, na maioria das vezes, ela cai no corredor, onde ele não alcança”, explicou um morador.

O problema começou após a separação do casal proprietário do cão. Segundo relatos, o homem mudou-se para outra cidade distante, enquanto a ex-esposa foi morar no Recanto das Emas, no Distrito Federal, aparecendo eventualmente na casa para alimentar o animal. A ausência prolongada do casal tornou-se uma situação insustentável para o cachorro e para a vizinhança.

Na última quinta-feira (12), o irmão da mulher foi até a residência na tentativa de alimentar o animal, mas foi atacado. O cão, extremamente agressivo devido ao abandono, mordeu o rosto do rapaz, causando ferimentos graves e grande sangramento.

O síndico do condomínio, Wilson Cardoso, relatou que o animal late dia e noite, enquanto a vizinhança tenta acalmá-lo, jogando alimentos de longe, pois ele morte, e às vezes, passam-se dias sem aparecer ninguém na casa. “Esse rapaz que aparece aqui já tentou resgatá-lo mais de uma vez, mas ele sempre morte e ele desiste. Por outro lado já acionamos a PM de Goiás, a Proteção dos Animais, ONGS, e nada, ninguém resgatou o bicho e ele continua sofrendo e incomodando a todos”, disse

Os moradores, preocupados com o bem-estar do cão e com a segurança de todos, pedem ajuda urgente das autoridades e instituições de proteção animal para resolver o caso. O abandono, além de ser uma prática cruel, também configura crime ambiental, previsto na legislação brasileira.

Enquanto a solução não chega, a comunidade segue tentando minimizar o sofrimento do animal e buscar uma alternativa definitiva para o resgate.

Da redação – Jornal O Grito.


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