Caseiro é preso por furto milionário de gado em Luziânia
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (GEPATRI) de Luziânia, prendeu nesta segunda-feira (17/12) Nilson de Matos Rodrigues, de 42 anos, principal suspeito de um furto milionário de gado que gerou prejuízo estimado de R$ 500 mil ao proprietário de uma fazenda na zona rural do município.
Nilson, que trabalhou por anos como caseiro na propriedade, era considerado uma pessoa de confiança pelo proprietário e tinha a responsabilidade de cuidar dos rebanhos, compostos por gado geneticamente aprimorado e de alto valor no mercado. O furto ocorreu de forma gradual, somando um total de 203 cabeças de gado, avaliadas entre R$ 1.800 e R$ 12.500 cada, além de reprodutores estimados em cerca de R$ 16 mil cada.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, o proprietário começou a desconfiar quando Nilson passou a evitar prestar contas, criar desculpas e dificultar o acesso ao gado. Ao ser pressionado para apresentar os animais, o caseiro da fazenda fugiu e cortou todo o contato com a vítima. Além desse caso, outras ocorrências já foram registradas contra o suspeito, mas seu paradeiro era desconhecido.
Investigação e prisão
Após a denúncia, o GEPATRI iniciou um trabalho investigativo que reuniu provas contundentes contra o suspeito. Com base nas informações levantadas, a Justiça concedeu o pedido de prisão preventiva. Durante a operação realizada no dia 17 de dezembro, Nilson foi localizado na cidade de Marzagão, próxima a Caldas Novas, e preso pelos agentes. Ele foi recambiado para Luziânia, onde permanece detido à disposição da Justiça.
A Polícia Civil não descartou a possibilidade de Nilson se envolver em outros crimes semelhantes e divulgar sua imagem, conforme permitido pela legislação vigente, para identificar possíveis novas vítimas.
Se você foi vítima de NILSON, procure a Polícia Civil e registre sua ocorrência!
A divulgação da imagem do investigado foi procedida nos termos da Lei 13.869/2019, portaria normativa n° 02/2020/DGPC e portaria n° 547/2021/DGPC, tendo em vista o interesse público no sentido de identificar outras eventuais vítimas de crimes praticados por ele.
Da redação – Jornal O Grito.
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