Homem é detido após ameaçar explodir quartel e Superintendência da PF em Brasília
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) realizou na manhã deste sábado (28/12) a Operação Petardo , voltada para atender denúncias relacionadas a possíveis explosivos. A ação visava abordar um homem suspeito de ameaçar explodir o Quartel do Comando-Geral (QCG) da corporação e a Superintendência Regional da Polícia Federal (PF-DF), ambos localizados no Setor Policial, em Brasília.
O suspeito foi identificado como Fabrizio Domingos Costa Ferreira , de 46 anos, advogado e ex-diretor de estratégia de uma empresa de investimentos nos Emirados Árabes Unidos que atuava em quatro continentes. Fabrizio também foi procurador de uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas, mas, atualmente, estava desempregado.
Na noite de sexta-feira (27/12), a esposa de Fabrizio registrou uma ocorrência de violência doméstica contra ele, alegando que havia sido esganada pelo companheiro. Em depoimento, ela revelou que o advogado tem diagnóstico de transtorno bipolar e faz acompanhamento psiquiátrico. Ainda em 25 de novembro, Fabrice chegou a ser internado na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de São Sebastião após sofrer um surto psicótico, sendo liberado no dia seguinte.
No episódio deste sábado, o advogado estava a bordo de um Volkswagen branco por volta das 6h40. Ele teria afirmado aos guardas do QCG que transportavam explosivos no veículo e ameaçavam detonar prédios públicos antes de deixar o local. Com base nas informações da placa do carro, policiais militares localizaram e interceptaram o suspeito na Via N1, próximo ao Setor Hoteleiro Norte (SHN), na área central da capital federal. Durante a abordagem, Fabrizio apresentou comportamento confuso e falas desconexas, outro possível surto psicótico.
A ocorrência contou com o apoio das equipes dos batalhões de Policiamento de Choque (Patamo) e Operações Especiais (Bope) da PMDF. A área foi isolada para que o veículo funcionasse. Por volta das 10h10, a PMDF informou que nenhum explosivo foi encontrado no carro ou com o suspeito. Ele foi então encaminhado à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para os procedimentos cabíveis.
Da redação – Jornal O Grito.
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