Mulher revela tortura e cárcere privado; acusado é preso pela DEAM em Luziânia
Na última sexta-feira, 3 de janeiro de 2025, uma grave denúncia chegou até a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Luziânia, desencadeando uma investigação sobre um caso alarmante de violência doméstica. A denúncia, oriunda da equipe do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), relatava que uma mulher havia sido internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Ingá com ferimentos significativos e evidências claras de abuso.
Durante o atendimento médico, a vítima contou que estava sendo mantida em cárcere privado pelo seu companheiro e que, ao longo do tempo, havia sido submetida a torturas brutais, incluindo o uso de choques elétricos e amarras em sua própria casa. Os profissionais que a atenderam ficaram alarmados com os sinais físicos de violência: hematomas espalhados pelo corpo, marcas de cordas nas pernas e lesões nos dedos.
Diante da gravidade da situação e da necessidade urgente de proteger a integridade física e psicológica da mulher, a DEAM instaurou um Inquérito Policial para apurar os fatos. Uma equipe se deslocou rapidamente até a UPA para colher mais informações e garantir que a vítima recebesse o apoio necessário.
Após uma investigação minuciosa, que incluiu depoimentos e análise das lesões, a Autoridade Policial apresentou um pedido ao plantão judicial para a prisão preventiva do acusado. O juiz plantonista deferiu o pedido, reconhecendo a seriedade dos crimes cometidos e o risco que o agressor representava.
Na manhã desta segunda-feira (6), o mandado de prisão preventiva foi cumprido pela Polícia Civil. O homem foi preso sob as acusações de lesão corporal grave, cárcere privado e tortura. A ação não apenas garantiu a segurança da vítima, mas também reafirmou o compromisso das autoridades em combater a violência contra as mulheres e assegurar justiça em casos tão delicados e preocupantes.
Da redação – Jornal O Grito
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