Autoridades se calam diante dos desmandos da Saenago
A Saneago, responsável pelo abastecimento de água em Goiás, enfrenta novamente uma onda de críticas e insatisfação por parte dos moradores de Cidade Ocidental. A cidade, que já lida com problemas crônicos de infraestrutura, agora se vê em uma situação ainda mais precária devido à falta de água e aos impactos negativos das intervenções realizadas pela companhia.
Os moradores relatam não apenas a escassez de água, mas também taxas elevadas cobradas pela empresa, que não condizem com a qualidade do serviço prestado. As reclamações se intensificaram com os recentes cortes na malha asfáltica e calçadas, resultantes de obras para reparos na rede de abastecimento.
Após as intervenções, a Saneago não tem retornado para realizar os reparos necessários nas vias afetadas, gerando um cenário caótico para os cidadãos. Um vídeo que circula nas redes sociais ilustra a preocupação dos moradores. Em um emocionado desabafo, uma moradora destaca o perigo que os buracos abertos pela Saneago representam para sua família.
“Ressalto que os meus pais são idosos e correm o risco de cair por conta dessa cratera causada por eles. E em frente a casa dos meus pais eles fizeram outra cratera que está acumulando água e facilmente tornar-se-á um criadouro do mosquito da dengue. Cumpram o papel que cabe a vocês SANEAGO não sejam negligentes”, afirma.
A situação alarmante gerou uma mobilização entre os moradores, que agora exigem respostas das autoridades do Município, como por exemplo da Câmara Municipal. Os vereadores têm a responsabilidade de representar a população e cobrar ações efetivas da Saneago para garantir que a infraestrutura da cidade seja mantida em condições adequadas e seguras.
A crise em Cidade Ocidental evidencia a necessidade urgente de fiscalização e do envolvimento ativo dos cidadãos na busca por serviços públicos de qualidade. Enquanto isso, a paciência da população se esgota diante da falta de respostas e soluções efetivas por parte da Saneago. A situação demanda atenção urgente para evitar que o problema se agrave ainda mais nos próximos meses.
Da redação – Jornal O Grito
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