Médicos de Valparaíso de Goiás ameaçam paralisar atendimentos
Os médicos do CAIS e do Hospital Municipal de Valparaíso anunciaram a possibilidade de greve devido ao atraso salarial e às precárias condições de trabalho. Os profissionais, contratados pela Associação Saúde em Movimento (ASM), denunciaram o não pagamento dos honorários de dezembro de 2024 e reivindicaram que os próximos salários sejam pagos em data fixa. Além disso, relataram a falta de medicamentos essenciais e insumos hospitalares, como ventiladores mecânicos, bombas de infusão e monitores de sinais vitais. O Raio-X do HMV está inoperante há meses, enquanto o do CAIS necessita de manutenção urgente.
As condições das unidades de saúde também têm gerado reclamações. O necrotério apresenta condições inadequadas, as instalações precisam de dedetização e melhorias na rouparia dos pacientes internados são necessárias. A frota do SAMU enfrenta problemas devido à falta de ambulâncias avançadas.
O prefeito Marcus Vinicius (MDB) afirmou que os atendimentos ocorreram normalmente durante o final de semana e que sua gestão tem mantido um diálogo constante com as equipes de saúde. “Temos um diálogo muito positivo com as equipes de saúde do município. No mês de janeiro, já conseguimos fazer alguns pagamentos, e hoje temos apenas um valor residual, que será pago em breve”, garantiu.
De acordo com o gestor, estão sendo realizadas visitas técnicas às Unidades de Saúde para entender as principais reivindicações dos profissionais. “Nós também faremos a entrega de novos equipamentos, como respiradores, monitores, bombas de infusão e diversos materiais, para garantir um atendimento mais eficiente e digno para todos”, reforçou.
O comunicado sobre a possível greve foi enviado à ASM, à prefeitura, ao CRM-GO e ao Sindicato dos Médicos de Goiás. Embora os médicos estejam em alerta, afirmam que continuam abertos ao diálogo para buscar soluções urgentes e garantir melhorias tanto para os trabalhadores quanto para os pacientes.
O Sindicato dos Médicos de Goiás foi procurado pela reportagem, mas não se manifestou até o fechamento desta edição.
Fonte – Jornal Opção
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