Adolescente de 14 anos fica em coma induzido após levar mais de 4 mil picadas de abelha no DF
Um adolescente, de 14 anos, está internado em coma induzido na UTI depois de ter sido picado por cerca de 4 mil abelhas. O adolescente estava jogando futebol junto a dois colegas dentro de uma escola pública na Fercal, a 28 quilômetros do Plano Piloto, quando a bola caiu para fora do colégio em uma área de mata. Os alunos pularam o alambrado da escola e foi nesse momento em que a vítima foi atacada pelas abelhas. Os outros dois conseguiram fugir a tempo e pediram socorro. O caso ocorreu na sexta-feira.
Quando o diretor e o vigilante chegaram, as abelhas estavam por todo o corpo do adolescente, até mesmo enroladas nos cabelos do menino. O vigilante precisou atear fogo no mato para afastar os insetos. O Samu foi acionado e conseguiu socorrer o aluno. Ele foi levado para uma UPA da região, onde recebeu soro para neutralizar o veneno, e de lá foi levado para UTI de um hospital na Asa Sul.
A secretária de educação do DF, Helvia Paranaguá, diz que o quadro do adolescente é grave e os médicos buscam evitar o comprometimento dos rins: “Segundo a família, os médicos entraram com medicação mais forte para que os rins possa reagir melhor e ele não precise de hemodiálise ainda dentro do hospital.”
O apicultor José Serafim foi acionado pela escola. Ele diz que, em caso de ataque, a pessoa tem que correr, porque as abelhas reagem quando se sentem ameaçadas:
“Quando eu cheguei lá, já tinha acontecido. Todas as abelhas já estavam mais calmas. Era uma colmeia gigante, estava dentro de um pneu de caminhão, no meio do mato, muito próxima da escola. Estava muito alvoroçada e precisou fazer o extermínio dela. A gente tem que correr, sair de perto da colmeia, que ela vai ferroar, para te expulsar de perto da colmeia. No caso de ataque, você precisa pedir para se abrigar, se trancar em um carro. Pular na água não adianta, porque elas vão ficar esperando em cima.”
Em nota, a Secretaria de Educação disse que segue em contato com a direção da escola, que acompanha a família do estudante, e oferece todo o suporte necessário. Já o hospital disse que a família não autorizou a unidade a passar informações sobre o estado do adolescente.
Fonte: CBN
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