Mulheres com medida protetiva no DF terão acesso ao Passe Livre no transporte público 

Mulheres com medida protetiva e em situação de acolhimento no Distrito Federal passam a ter direito ao Passe Livre no transporte público. O anúncio foi feito nesta terça-feira (6) pelo governador Ibaneis Rocha, durante a inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, no Recanto das Emas.

A medida tem como objetivo ampliar o acesso dessas mulheres aos serviços públicos oferecidos pela Secretaria da Mulher e pelas Casas da Mulher Brasileira — especialmente em momentos de maior vulnerabilidade. “Determinei que todas as mulheres cadastradas com medidas protetivas, que precisarem do acolhimento da Secretaria da Mulher e das casas da Mulher Brasileira, terão direito ao Passe Livre”, afirmou o governador. “É uma forma de garantir que elas possam acessar os serviços em um momento que pode ser de reconstrução de suas vidas.”

Além do Passe Livre, o GDF pretende fortalecer a integração entre os serviços de apoio à mulher, promovendo mais proteção e autonomia para aquelas que enfrentam situações de violência. A estrutura de acolhimento inclui acompanhamento psicológico, orientação jurídica, acesso ao aluguel social e encaminhamento para o mercado de trabalho.

A vice-governadora Celina Leão destacou que a medida reforça o compromisso do governo com os direitos das mulheres: “É fundamental que elas possam acessar os serviços públicos essenciais, especialmente em momentos de dor e vulnerabilidade. É mais um passo que damos para protegê-las.”

O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, reforçou o alcance da iniciativa: “O Passe Livre permitirá o deslocamento gratuito em todas as linhas de ônibus e metrô do DF, facilitando o acesso a serviços de saúde, segurança e assistência social.”

A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou que a medida também soluciona uma demanda recorrente nos atendimentos: “Muitas mulheres não conseguiam dar continuidade ao tratamento por falta de recursos para o transporte. O atendimento psicossocial exige um acompanhamento contínuo, e essa medida garante a permanência delas nos programas.”

O governador também enfatizou o papel da bancada federal na destinação de recursos para as unidades de acolhimento e reforçou que, mesmo quando houve falhas no repasse federal, o GDF manteve as obras com orçamento próprio. “O ideal é termos uma Casa da Mulher Brasileira em cada uma das 35 regiões administrativas. Lugares como Sol Nascente e Ceilândia ainda sofrem com altos índices de violência. Precisamos estar mais próximos dessas mulheres”, defendeu.

 Agência Brasília 


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