Vírus da gripe aviária é detectado em ave do Zoológico de Brasília; visitas seguem suspensas

O vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP – H5N1) foi detectado em uma ave do Zoológico de Brasília. O laudo, divulgado nesta segunda-feira (16), confirmou a infecção em um emu (Dromaius novaehollandiae), espécie nativa da Austrália. A amostra foi coletada no dia 11 de junho e analisada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Campinas (SP).

Desde a suspeita inicial, em 28 de maio, a Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) intensificou ações de prevenção para conter qualquer risco de disseminação do vírus no DF. Com a confirmação, o zoológico permanece fechado para visitação por tempo indeterminado.

O recinto onde estava a ave passou por higienização e desinfecção, e todos os protocolos de biossegurança seguem sendo rigorosamente aplicados. A fiscalização também foi ampliada em áreas de maior risco, como granjas, lagos e parques.

Risco à população é baixo

A Seagri-DF esclarece que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos devidamente inspecionados. O risco para seres humanos é considerado baixo e está restrito, principalmente, a pessoas que têm contato direto com aves doentes, vivas ou mortas.

Além disso, a ocorrência da doença em aves silvestres não impacta o status sanitário do Brasil junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e nem afeta as exportações de carne e ovos, já que não envolve criações comerciais.

As autoridades seguem monitorando a situação e pedem à população que colabore, informando qualquer caso suspeito de aves doentes ou mortas.

Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)


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