Com crase ou sem crase? Se não ou senão? Mais ou mas? Saiba mais sobre português

A linguagem está em constante mudança, assim como muitas outras coisas na vida. Entretanto, é necessário estar atento aos erros básicos cometidos pelos falantes da língua portuguesa. Alguns desses equívocos comuns podem custar grandes coisas como uma oportunidade de trabalho, uma promoção na empresa, entre outras, principalmente quando avaliamos a escrita. Abaixo serão listados alguns exemplos.

1. Há / à / a

Este é um dos erros mais comuns quando se precisa escrever uma mensagem.

O termo HÁ com “h” vem do verbo HAVER e é uma indicação de passado. A expressão “A” é usada para se referir ao futuro ou algo distante. E a expressão “À” usada com crase vem da preposição “a” junto com o artigo feminino no singular. Geralmente é usada para que não haja, em uma frase, o fragmento “a a”.

Exemplos: Não vejo meu amigo Rodrigo três meses.

Conversarei com o professor sobre o trabalho daqui a uma semana.

Vou adicionar esta música à minha lista de favoritas.

2. Se não / Senão

As duas palavras estão corretas, entretanto, se forem aplicadas em contextos errados, ambas podem prejudicar sua imagem perante seu chefe e colegas. Por isso, saiba a diferença entre elas. O termo “SENÃO” é usado quando precisa contrariar algo que foi dito, geralmente usada no meio da frase. Já o termo “SE NÃO” é usado em orações subordinadas condicionadas e pode ser trocado pelo termo “caso não”.

Exemplos:Fale mais alto, senão ninguém lhe ouvirá.

Se não chover à tarde, poderemos ir ao parque andar de bicicleta. (Casonão chova à tarde, …)

3. Mas / Mais

O termo“MAS” é uma conjunção que indica algo contrário ou adverso e pode ser substituído por palavras como: “porém”, “contudo”, “entretanto ou “todavia”.Já o “MAIS” é um advérbio de intensidade e é contrário à palavra “menos”, o que dar o sentido de adição.

Exemplos: Eu gostaria de ir ao cinema hoje, mas estou muito ocupado com trabalho.

Quanto mais aulas, melhor para a fixação da matéria.

Dicas da Língua Portuguesa – por Prof. Raffael Santana

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