Governo do Distrito Federal suspende reabertura de academias, salões de beleza e outros estabelecimentos

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) atendeu a decisão judicial da última quarta-feira (08/07) e lançou novo decreto que suspende a reabertura de academias, restaurantes, salões de beleza e atividades presenciais em escolas no DF. As academias e salões de beleza haviam retomado as atividades no início da semana (07/07) porém fecharam novamente.

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Além de suspender a reabertura dos comércios que haviam sido liberados recentemente, o DF retorna as medidas previstas no decreto de 22 de maio, incluindo a proibição para funcionamento de parques, clubes e feiras populares (com exceção das permanentes) e a realização de cultos, missas e rituais (A não ser dentro de veículos em estacionamento). A decisão partiu do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que interferiu por atender pedido de ação popular.

Para retornar a flexibilização, o governo deve apresentar estudos técnicos e científicos de profissionais da saúde pública, como médicos, sanitaristas ou cientistas. De acordo com o TJDFT a liminar de reabertura atenta contra a saúde pública, pois restringe medidas de isolamento e distanciamento social, sem embasamento técnico ou cientifico. Apesar de governador Ibaneis afirmar que a decisão interfere na forma de governar, respeita o judiciário e as medidas serão seguidas. A liminar previa o prazo de 24h para publicação de novo decreto.

Atividades não essenciais suspensas 

No decreto que revogava a reabertura dos comércios, Ibanes determinou também o fechamento de atividades não essenciais em Ceilândia e Sol Nascente que são as regiões mais afetadas em Brasília, a partir dessa quinta-feira (09/07). A decisão suspende também shoppings e celebrações religiosas. A decisão foi motivada pela população não seguir as recomendações. “Fechar é uma decisão minha. Abrir depende de responsabilidade conjunta” disse o governador.

Moradores sem máscara em Ceilândia – Foto: TV Globo/Reprodução

Por: Karla Beatryz/ Jornal O Grito

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