O Grito recomenda: The Last of Us

O segundo episódio de The Last of Us avança para a independência e liberdade criativa da série. Apesar de referenciar com maestria o jogo, trazendo diálogos e cenários assustadoramente fiéis, o segundo episódio mostra que a série pode cativar o público que não conhece a franquia de jogos, sem deixar de homenagear os fãs. Atenção, essa análise contém spoiler.

Assim como no primeiro episódio, o segundo começa com um flashback para contextualizar e explicar ao público geral como a doença que destruiu o mundo pode ter começado. O roteiro usou os flashbacks para explicar ao telespectador uma informação importante, sem precisar pausar a história ou os acontecimentos no presente.

O episódio começa com uma cientista percebendo a gravidade da doença, horas antes do surto se espalhar pelo mundo. Apesar de ser uma introdução simples, a cena serve para situar sobre o que acontece no restante do episódio: O vírus não tem um antídoto ou cura, não há como a humanidade lutar contra isso. Algumas cenas depois, esse diálogo serve para reforçar o quanto a Ellie é importante para o futuro da humanidade, sendo a primeira pessoa não infectada.

O episódio, ainda, introduz a natureza do vírus e como ele funciona através de uma mente coletiva, onde todos os infectados estão conectados com a natureza e entre si, deixando a tarefa de explorar novos lugares ainda mais complicada. Os Estaladores, variação dos infectados pelo fungo Cordyceps, também são apresentados ao público, com uma cena em referência aos jogos de encher os olhos.

Por fim, o segundo episódio de The Last of Us começa a desenvolver a relação de Joel e Ellie, quando ele passa a ensinar a garota sobre o mundo infectado e os perigos constantes. Apesar de permanecer receoso pela perda no passado, Joel precisa proteger Ellie, e o cuidado que ele passa a ter com ela é demonstrado em dois momentos do episódio.

Karla Beatryz – Jornal O Grito.

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